Por Jonatan Cristian de Lima Vila Nova
As pautas da modernidade, a cada dia, não nos oferecem muitos caminhos esperançosos, no entanto, trabalhando de forma mais otimista possível, é interessante pensar como esses momentos de tensão, nos levam por caminhos reflexivos e soluções extremamente coletivas.
Nota-se que temas pluralistas e decoloniais estão mais efervescentes do que nunca, ou seja, ampliando e oferecendo discussões que desnaturalizam ações e comportamentos culturais. Escacaram realidades históricas, resgatam e traduzem contextos e reafirmam os conceitos sobre uma nova chave de pensamento. Isso influência toda uma nova categoria de intelectuais e entusiastas, que levam essas percepções na ambientação e em sua convivência diária. São ações significativamente importantes.
Mudanças estratosféricas, estão em contato direto com o que há de mais essencial na humanidade, acessam parâmetros culturais do comportamento. Os dados linguísticos, classificatórios e hierarquizantes que são imputados e moldados no interior da consciência. Podem estar, ou geralmente estão completamente contaminados pela forma e por quem nos foi passado o conhecimento.
Assim, os gestos, as ações e forma como se denomina e percebe aquela situação, aquele sujeito ou mesmo um contexto histórico-cultural podem ser refeitos e repensados na medida em que, as discussões decoloniais por exemplo, são interiorizados e compreendidas em sua integralidade.
Nesse ritmo, tais empreendimento reflexivos que estão cada vez mais fortes na atualidade, nessas proporções, configuram e se mostram como verdadeiras mudanças de paradigmas. Há então algo de muito curioso, e otimista acontecendo no interior da cultura, a linguagem e o tratamento para com o outro estão mudando significativamente. Espera-se além de tudo, que o ‘espírito do tempo’ (Zeitgeist), seja capaz de trazer boas novas na medida em que a própria sociabilidade se reconfigura e busca valores mais equânimes e solidários.
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